O Crea-SP, a UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) e a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) assinaram convênio voltado à capacitação técnica e aprimoramento de profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências registrados no Estado.
A iniciativa, pioneira, oferecerá o curso de Especialização Lato Sensu em “Inovação tecnológica e empreendedorismo nas engenharias”. A ação é resultado de um protocolo de intenções firmado em dezembro de 2017, que previa a cooperação técnico-cientifica entre as três instituições.
Serão ofertadas mais de 900 vagas para agrônomos, engenheiros, geólogos, geógrafos, meteorologistas e tecnólogos. O conteúdo, dividido em cinco módulos, com duração de 15 meses, 360 horas, com momentos presenciais e on-line, será produzido pela UNIVESP e UNESP, também responsáveis pelas certificações. O Crea-SP participará da operacionalização por meio de seu Colégio de Entidades Regionais (CDER).
De acordo com o presidente da UNIVESP , professor Rodolfo Azevedo, a principal proposta é a transferência de conhecimentos e o aprimoramento na área de inovação tecnológica e novos negócios.
“É fundamental que os profissionais busquem atualização nos diversos segmentos do mercado onde atuam e criem novas oportunidades. Os engenheiros devem empreender e contribuir para o crescimento econômico e inovação em todo o estado de São Paulo, bem como propagar os resultados para além de nossas fronteiras”, destaca Azevedo.
Para o Presidente do Crea-SP, Engenheiro Vinicius Marchese Marinelli, começa a sair de cena o engenheiro “funcionário” para dar lugar ao engenheiro “empreendedor”, que resolve problemas e contribui para o crescimento econômico.
“Mas criar uma cultura de inovação e empreendedorismo requer esforço e leva tempo. Precisamos de um ensino mais investigativo e direcionado para as demandas tecnológicas: as escolas estão formando acadêmicos com alguns conhecimentos obsoletos e desconectados do mundo real e do mercado de trabalho; esse convênio vem para mudar isso”, afirma Marinelli. “Ou nós começamos a promover atividades que são necessidades atuais ou nós não estaremos preparados para o futuro”, concluiu.
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